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ACM arq. catarin. med ; 45(1): 03-12, jan. - mar. 2016. Tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1958

ABSTRACT

Introdução: Apesar das diversas vantagens atribuídas à traqueostomia em pacientes de unidade de terapia intensiva (UTI) que necessitam de ventilação mecânica, verdadeiros benefícios e o momento ideal da confecção da traqueostomia permanecem controversos. Objetivo: Comparar a evolução dos pacientes cardiológicos entubados com os submetidos à traqueostomia em relação ao período em que foi realizada, quanto ao tempo de internação, de ventilação mecânica, escore APACHE II e a mortalidade. Métodos: Coorte retrospectiva com pacientes da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Tubarão-SC. Resultados: Dos 70 pacientes, 16 (22,8%) foram submetidos à traqueostomia, permanecendo maior período na UTI (26,2 dias) quando comparados àqueles que não o foram (p< 0,001). A média do tempo de realização da traqueostomia foi de 11,4 dias de início da ventilação mecânica (VM). Neste estudo, a prevalência de traqueostomia precoce (≤13 dias) foi 11,4% (n=8) e tardia (>13 dias) 11,4% (n=8). Entretanto, os pacientes com traqueostomia precoce e tardia não obtiveram taxas de mortalidade menores do que os entubados. Ainda houve aumento nos tempos de internação na UTI (17,4 (precoce) e 17,4 (tardia) dias) nos dois grupos. Conclusão: Sabe-se que ainda não existem diretrizes para o estabelecimento do período ideal da realização da traqueostomia. Em pacientes cardiológicos, parece que tanto a traqueostomia precoce como a tardia não estiveram associadas com redução da mortalidade, redução de complicações, porém com aumento do tempo de internação.


Introduction: Despite the numerous benefits attributed to tracheostomy in patients from the intensive care unit (ICU) requiring mechanical ventilation, and the real benefits of ideal time for tracheostomy realization remains controversial. Objective: To compare the outcome of cardiologic patients intubated with those who underwent early and late tracheostomy regarding the length of hospitalization, mechanical ventilation, APACHE II score and mortality. Methods: Retrospective cohort study with patients in the Intensive Care Unit of Hospital Nossa Senhora da Conceição, Tubarão-SC. Results: Of 70 patients, 16 (22.8%) underwent tracheostomy and remained longest in the ICU (26.2 days) compared to those who were not (p <0.001). The average time of tracheostomy was 11.9 days of mechanical ventilation (MV). In this study, the prevalence of early tracheostomy (≤ 13 days) was 11.4% (n = 8) and late (> 13 days) 11.4% (n = 8). However, patients with early and late tracheostomy had not lower mortality rates than those intubated. Although there was an increase in the time of ICU admission (17.4 (early) and 17.4 (late) days) in both groups. Conclusion: It is known that there are still no guidelines for establishing the optimum period of performing the tracheostomy. In cardiologic patients both the early and late tracheostomy was not associated with reduced mortality, reduced complications but increased length of hospitalization.

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